Judeus em Terras de Algodres
OS VANDALOS
A historia ensina-nos que dentro das invasoes que acontecem ao imperio romano em principios do primeiro milenio, ouve tambem a do Vandalos. Foram assim identificados, porque a sua passagem destruiam tudo.
Entao nao que passados mais de mil anos, ainda andam pela "Terras de Algodres".
Soube atravez de dois "blogs" amigos, que recentemente foi destruida a vedacao de proteccao e a placa descritiva e identificativa da Anta ou Casa da Orca de Cortico d'Algodres, no concelho de Fornos.
Ja na minha ultima visita, em Fevereiro passado, tinha notado algum desse vandalismo, ma referida placa, pois algumas palavras da mesma tinhao sido rasuradas (raspadas), ja nessa altura me revoltei interiormente, pelo que quando soube deste triste facto, apoderou-se de mim um sentimento de raiva e frustracao.
Sei o quanto tem sido dificil, para um concelho pequeno e pobre como o nosso, esses investimentos, sei o quanto (graciosamente) tem colaborado varias pessoas, para a divulgacao do nosso patrimonio, pelo que nos perguntamos, todos quantos trabalham para a sua defeza, se vale a pena todo este esforco.
E uma grande frustracao ver um trabalho, que temos ouvido realcar, ser destruido por pessoas que so o sao de nome.
Este e outros atentados so vem provar, que ainda falta muito, para que o nosso povo tenha a cultura e sensibilidade desejada, ou pelo menos uma parte dele.
Ja me tinha referido a este monumento de interesse publico, na entrada de 28 de Janeiro passado, se quiserem saber mais sobre ele vao aos meus arquivos de Janeiro e, desculpem o desabafo.
10 comentários:
Na primeira fraze queria dizer: "aconteceram" saiu acontecem.
Desculpem e, tambem a falta de acentos e cedilhas!
Os vandalos modernos não são os que destroiem, mas aqueles que covardemente dão a ordem de mando para as destruições acontecerem ou muito simplesmente para que a verdade seja muitas vezes silenciada. No caso descrito só acho esta acção capaz de ser levada a cabo por dementes mentais ou então por esbirros muito bem pagos ou devedores de favores
Pois é, amigo Cardoso, ao contrário do que se possa pensar atribulações destas são feitas sem sentido. É estragar só por estragar. Coisas da modernidade.
Não são pessoas da terra, tenho a certeza. porque senão já tinham levado uma cachaporra de varapauzada.
Pelo menos, nos meus tempos de Algodres era assim.
Um abraço.
ps - já viste a dica sobre os acentos?
O meu amigo Al sabe que eu defendo que a divulgação é o primeiro passo para a preservação e protecção do Património, porém no meu blog, já me dei conta a escrever com alguma cautela sobre os bens móveis. Isto porquê? porque eles podem ser roubados...Na realidade muitos não têm valor económico, logo nenhum financeiro. Porém a amiopria dos amigos do alheio não os consegue distinguir e pilha tudo. Daí que eu já não faça referência onde se encontram esses bens, por uma questão de segurança. Quantos aos bens imóveis, tais como o Dolmen de Cortiço, é o vandalismo o que mais preocupa. Junto a minha á sua raiva...
Estas situações deixam revoltado, todo aquele que gosta da sua terra e que dá um pouco de si para a preservação das “coisas” que os nossos antepassados nos deixaram com tanto esforço.
Severa punição a quem for apanhado a fazer estas barbaridades!!!
Abraços
E o grande problema é que basta um vândalo para fazer estragos em muito.
Solidarizo-me convosco.
Só podem ter sido «grandes patriotas»!!
Antes os Vândalos... esses eram uns pobres deagraçados, que não sabiam ler nem escrever, escorraçados de todas as pátrias por onde acamparam e famintos de civilização - tão famintos que devoravam tudo!
Continue a escrever, amigo, nunca pare! A Palavra é a maior das armas do Espírito!... e a única legítima.
Rudolph Giulliani tinha e teve razão! E provou bem que tinha! E mais não digo
Comparar os vândalos de hoje com os Vândalos (e Godos, e Visigodos e outros estrangeiros igualmente apavorantes para os romanos acomodados nos luxos da sua civilização) de antanho está errado! Desculpem, mas não se pode fazer essa comparação. Reparem que este monumento, como muitos outros, aguentou sem problemas de maior a passagem dos bárbaros de antigamente. Aguentará a dos de agora?
Esperemos que sim... para os defensores de antanho ainda não tinham o Saber a protegê-los... mas já eram respeitados, como antigos e sagrados.
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