Ja os nossos reis, durante os primeiros anos da segunda dinastia, obrigavam os judeus a usar um distintivo, para os diferencar da populacao crista. Sabemos o que veio a seguir: A expulsao, a conversao forcada e a "santa" Inquisicao.
Na decada de trinta do seculo passado, o mesmo fizeram Hitler e os seus seguidores, sabemos o que veio a seguir: Pilagens, prisoes e o holocausto.
Agora o "senhor presidente do Irao, decreta a mesma medida. O que vira a seguir???
Quando sera que a humanidade passara realmente a ser humana e, aprendera a nao repetir os mesmos erros historicos.
Ou muito me engano, ou esse "cavalheiro" nao vai ter um bom fim, sao ca presentimentos.
10 comentários:
De facto, a tendência cíclica da História é deveras assustadora, bem como a tendência perversa que o Homem tem de se esquecer dos erros cometidos e de incorrer neles novamente. E o caso do Irão é disso exemplo. Com Katami, parecia que o país caminhava para uma serenidade, afastando-se dos fanatismos, mas logo surgiu este novo personagem!
Há um livro soberbo de Milan Kundera que analisa magistralmente a questão da memória vs. esquecimento: O Livro do Riso e do Esquecimento.
Saudações beirãs!
Ana Maria
Por vezes, tenho a tendência a desculpar certos episódios históricos refugiando-me na velha teoria de que não se podem julgar factos de séculos passados com a mentalidade actual... mas uma coisa é julgar, outra é esquecer e isto não podemos fazer. Mas o pior de tudo é não reconhecer a existência desses factos como esse "imbecil" iraniano quer transmitir... enfim! Em todos os séculos houve Loucos... e pelos vistos, o do século XXI já está encontrado.
Certamente o sr. já se esqueceu desses maus momentos da história ou quem sabe nem teve conhecimento deles?????!!!!!
Enfim, temos que lamentar o facto de andarmos ao dissabor de certas e determinadas pessoas.
O «cavalheiro» já não teve um bom início! A resistência da vermina à desinfecção da história é tenebrosa.
P. S. Já queimei pestanas a tentar perceber onde terão os levitas ido buscar a «estrela» (ou «selo de Salomão»... a esposa era pagã... já os «escudos de Salomão» são exactos pentagramas... e são encontrados ao lado de «suásticas»)... tão semelhante a um pentagrama primordial... ainda não encontrei nada de satisfatório - para além da «cultura oficial». A «estrela» tem origem no Extremo Oriente. Há relações estranhas com a Cabala e o Golem... Pena sabermos tão pouco...
Mas posso resumir-lhe o que acho acerca das origens mais remotas dos judeus... São descendentes dos sumérios... só mais tarde, durante a migração de Abraão se misturam com arameus (claro, ainda na Suméria terá havido alguma mistura com acádicos)... Ou seja, apesar de não ser fácil identificar a origem étnica dos sumérios, sabe-se que desceram do sudoeste da Índia e que eram um povo estranho para a região mesopotâmica... A maior ironia... é que eu tenho quase a certeza que os judeus são os descendentes de uma linhagem dos «primeiros arianos»! A ser verdade... que profunda e triste ironia!
Paz e sabedoria!
Abraço.
Olá Albino.
Agradeço a sua visita.
Vou passar por aqui mais vezes.
Um abraço.
Eu já li algures (vários blogs) que essa notícia foi posta a circular em alguns meios de informação, mas houve um erro de tradução relativamente a uma qualquer legislação sobre normas de vestuário, sem qualquer relação com judeus e cruz de David.
De facto não vi qualquer confirmação nos media de referência, o que certamente aconteceria por todos os motivos.
No Irão há uma comunidade judaica de considerável dimensão.
Espero que não sofram na pele as consequências destes discursos radicais que tudo incendeiam.
Realmente, quando tudo parecia indicar que o Irão estava a ir para o bom caminho esta ceita de retrógrados tomam o poder.
E que com que consequências?!...
Voltaram à idade média...
Como os senhores são gente versada nas culturas antigas... espero bem não ter sido mal interpretado... com a minha divagação acerca do «selo» e do «escudo de Salomão».
Nao Klatuu, nao fos-te mal interpertado, pelo menos pela minha parte.
Um abraco e volta sempre.
Ainda bem, amigo, ainda bem.
Abraço.
Enviar um comentário