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Existem varias pessoas, que quando nos referimos as gravacoes existentes em casas de cristaos-novos, nao admitem que estas possam ter qualquer relacao com os judeus. Na realidade estas gravacoes sao de simbolos normalmente cruciformes e, portanto nao tem nada que vem com os judeus. No entanto na maior parte das vezes, foram colocadas nao tanto por causa de uma fe mais acentuada, mas sim para iludirem a inquisicao.
Quando D. Manuel I, decertou a expulsao dos judeus e depois lhes fechou os portos, obrigando-os a converterem-se, uns forcadamente outros por conveniencia, crem os historiadores que eles eram quase um quarto da populacao em Portugal.
Tambem e sabido que era na nossa Beira serrana e raiana e em Tras-os-Montes, que se concentraram a maior parte dos que fujiram de Espanha, pelo que nao e de admirar que ainda hoje, passados que sao mais de quinhentos anos, e precisamente por ca que se encontram a maior parte destas gravacoes.
Nas proximas entradas, irei dar-vos conta de algumas novos factos de que tive conhecimento, relacionados com este tema.
9 comentários:
Amigo D'Algodres!
Mas é interessante ver esses símbolos...é história, é passado...e ser-se judeu não é mal algum....
ser-se cristão-novo, menos ainda...há um passado feito por outros, da nossa família ou não..mas é passado! Temos é que olhar para o passado para compreendermos o presente....
Um abraço ilhéu
RPM
Tristes do povos que não tem passado, pois não têm um pedaço de identidade e de História. Por isso é sempre com apreço que aqui passo, pese embora pouco ou nada saiba sobre a presença judia em Portugal, mas talvez seja por isso mesmo que venho ler estes artigos. Até breve.
Mais uma informação mjuito curiosa.
Nós somos o produto do nosso passado que inclui todos aqueles que por aqui habitaram.
Um abraço.
E o que diz à existência de gravuras destas num castro do Bronze Final / Idade do Ferro. Duas pelo menos!
Já estou com água na boca para os próximos posts. Eu gosto de história, estes temas fascinam-me, até li de uma assentada o livro do José Rodrigues dos Santos.
Um abraço
Caro Pina Moura:
Nao sei que lhe diga, mas convira o meu amigo que essas gravacaoes, nao seram da idade de bronze nem da do ferro!
Um abraco fornense.
Caro Albino
Pina Moura era o Ministro da Economia do outro senhor!
Não sei que lhe diga sobre a cronologia das gravuras.
Nunca me debrucei com cuidado sobre este assunto.
um abraço
É um tema aliciante e a pedir muita investigação e menos emoção.
Abraço raiano
Caro Pina Nobrega:
Queira desculpar-me, talvez pela razao de andar com a cabeca no ar, estivesse a pensar no senhor das energias do vento!!!
Caro Joaquim:
Concordo com o meu amigo!
Um abraco a ambos.
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