sexta-feira, outubro 30, 2015

Os "Melo de S. Paio", Casa da Cerca, Ramirão.

Fotografia da Casa da Cerca em 1976, cedida gentilmente por Diogo de Tovar, descendente da Familia Melo de Sampaio, que foram depois Marqueses da Graciosa
Uma das mais importantes casas do antigo concelho de Algodres, foi esta Casa da Cerca, na antiga freguesia do Ramirão!
As suas origens conhecidas vão até a epoca medieval e a Diogo Lopes de Lima, cuja filha casou com um senhor da Familia Figueiredo, que teve origem em Figueiredo das Donas, no Distrito de Viseu.
Mais tarde aqui tiveram assento os Melo de S. Paio ou Sampaio, que por casamentos se ligaram aos Mendes de Cacêres e foram os donos da Quinta do Casainho na vizinha vila e freguesia de Infias.
Esta Casa da Cerca, que infelizmente ruiu na sua maior parte, conserva até hoje varios cruciformes que tem muitas semelhanças com os que aparecem nas judiarias!
Devo tambem fazer notar e a isso me referi no passado, que no século XVII, foi investigado pela inquisicão um senhor desta casa, por heresia!

segunda-feira, outubro 19, 2015

"O Bom Filho à Casa Torna"!

Casa de um "cristão-novo", pegada a casa onde nasci.
Rua do Terreiro, Vila Chã, Fornos de Algodres 

Como me considero "bom filho", sempre volto com muito prazer a "casa", e casa para mim, é a minha "Terra d'Algodres"!
E porque é assim, ainda recentemente estive junto á casa onde nasci, e, junto dela, no solar da Família Soveral Pedroso, com a sua capela de Nossa Senhora do Carmo, na minha querida Vila Chã (d'Algodres), onde fui recebido como família, pelo meu amigo João Serrão e sua esposa.
Ai pude relembrar tempos de meninice, e apreciar a recuperação de um antiquíssimo solar, seus jardins e quintal, que a família Serrão actuais proprietários,  optou por dedicar ao Turismo de Habitação, e que eu recomendo vivamente!

Mas este artigo tem também outra finalidade, é a volta a casa, do antigo nome deste "blog", que iniciado em Agosto de 2005, teve o titulo de: "Judeus em Terras de Algodres".

Agora chamo-o "Judeus na Terra D'Algodres", mas a finalidade continua a ser a mesma.
O facto de ser na "Terra", em vez de "Terras", é pelo facto de que tanto na época medieval, quando na carta de povoação concedida por D. Soeiro Mendes, esta era a "terra de Algodres", portanto uma única unidade.
Mas ainda mais hoje, quando toda esta "Terra" é a "unidade" do actual município de Fornos de Algodres!