quinta-feira, março 30, 2006

DIAS DA SEMANA EM PORTUGUES OU HEBRAICO

Talvez os meus amigos nao saibam, que Portugal sera a semelhanca de Israel, o pais em que os dias da semana, sao nomeados por numeros, com a excepcao de Sabado e Domingo.

Sabe-se entretanto que mesmo o Domingo, ainda no seculo XV, era identificado como a Primeira feira e, so passou definitivamente a ser Domingo,(dia do Senhor) a partir da epoca das conversoes compulsivas dos judeus, passando a partir dessa altura a ser proibida, a realizacao de feiras naquele dia.

Quanto ao Sabado sendo o setimo dia e, portanto dia de descanso para os seguidores da fe de Moises, este termo e quase literalmente a traducao do "Sabath" judaico.
Temos entao que a tradicao mercantilista dos judeus, conseguiu que os dias de feira, a comecar na primeira e terminando na Sexta, influi-se na forma de como os portugueses, ainda hoje identificam os dias da semana.

terça-feira, março 28, 2006

Capela de Santo Cristo (continuacao)


Na fotografia anterior, nao se consegue descortinar o escudo referido, no lado esquerdo da fachada. Talvez um ponto maior se consiga ver.

ARCO ROMANICO &CAPELA DE SANTO CRISTO



Ja nas entradas de 5, 9, 26 e 28 de Outubro do ano passado, me tinha referido a capela de Santo Cristo e ao Arco Romanico, situados na freguesia de Sobral Pichorro, no concelho de Fornos de Algodres.
Hoje no entanto tenho uma ideia um pouco diferente, no que se refere ao arco medieval. Investigando ultimamente, nao consegui encontrar nenhuns indicios, de que aquele arco tivesse sido o acesso a casas judaicas, conforme eu tinha sugerido, podendo no entanto ter sido.

Ja um autor referindo-se a Capela, identificou na fachada um escudo, que referiu ser desconhecido. Nesta ultima viagem, fiz a comparacao entre os dois e, cheguei a conclusao, de que aquele escudo com a cruz, e em tudo identico ao do arco medieval, o que de certa forma relacionaria uma construcao com a outra.

Sera que aquela capela, que segundo a lenda foi construida por um devoto da terra, foi-o pelo proprietario das casas servidas pelo referido arco romanico?
Ou sera que a minha teoria inicial, tem algo de verdade e, o "cristao-novo" o que fez, foi uma copia do escudo da capela? Na realidade tudo leva a crer que esta e muito mais antiga, que o arco.
A serem contemporaneos um do outro, o da capela encontra-se muito mais erroido pela accao dos tempos. Deem-me as vossas opinioes.

sábado, março 25, 2006

CASA DA FAMILIA COIMBRA


Nos meus tempos de criança, nunca conheci esta epigrafe, que se encontra por baixo do peitoril de uma janela, na casa da família Coimbra. Nessa altura as pedras desta casa centenária estavam cobertas de argamassa caiada.
Foi portanto com espanto meu, que passadas já algumas dezenas de anos, ao visitar a minha aldeia de Vila Chã d'Algodres, tive a oportunidade de a ver pela primeira vez.

Em vão a tentei decifrar, mas pela minha falta de conhecimentos e, também porque as letras já estão muito sumidas, nunca o consegui fazer. Queria portanto pedir aos meus amigos mais entendidos no assunto, que me ajudassem se for possível.
Creio que a inscrição esta incompleta e, na realidade o que me interessa mais nem e o texto, o que eu gostaria era de saber, era se a inscrição e romana, medieval, ou moderna.

Esta entrada não era para ser colocada tão cedo, embora eu tenha tirado esta fotografia na minha ultima visita. O que me motivou a escreve-la hoje, foi o facto de me terem informado, que a casa que se encontrava em obras de restauro, foi pasto de um pavoroso incêndio que a destruiu na totalidade.

Faço ardentes votos que possa ser recuperada e reconstruída, não só porque e parte importante do património da minha freguesia. Mas também por ser propriedade de uma família, que sempre contribuiu para o progresso cultural e o bem estar, dos pobres da minha terra. Isso no entanto será tema para outras entradas.

Quero também, agora que o património da minha aldeia, sofreu uma perca talvez irrecuperável, solidarizar-me com o proprietario daquela casa, que foi comigo partidário de brincadeiras, nesses tempos já distantes.

quarta-feira, março 22, 2006

CAPELA MEDIEVAL da Na. Sa. DA ESPERANCA


Situada na freguesia de Casal Vasco, concelho de Fornos, fica esta capela da Senhora da Esperanca. Foi outrora propriedade da familia Caceres, com solar nesta mesma freguesia. E uma bela capela com ameias, que datara dos fins do seculo XIV e nela, foi instituido um vinculo daquela familia, que por essa altura foi senhora da vila de Algodres. Embora nao possa ilustrar com nenhuma fotografia este facto, posso informar que esta capela conserva varias pedras com siglas de pedreiro, coisa muito usual na idade media.

Nenhum dos trabalhos publicados ate ao dia de hoje, acerca da regiao de Algodres, faz referencia a este senhorio dos Caceres que eu descobri acidentalmente.
Foi concedido em finais do seculo XIV, a Alvaro Mendes de Caceres, pelo rei D. Fernando. Em 1400 era ja senhor de Algodres: Luiz Mendes de Caceres, tendo continuado o senhorio com o seu filho com o mesmo nome do avo, de que ha documentacao em 1430.
A familia Caceres e originaria de Castela (provavelmente da provincia do mesmo nome, ou das Vascongadas) Tendo sido Goncalo de Caceres, duas geracoes antes do primeiro titular, quem assentou o solar no Casal Vasco, que outrora se identificava como Casal Vasio.

Esta capela era ate recentemente, propriedade da Casa da Insua, em cuja familia se extinguiram os Caceres, Creio que no seculo XVII. Presentemente e propriedade da paroquia, a quem foi doada por aquela Casa, tendo sido recentemente restaurada.
Pela sua antiguidade e arquitetura, bem poderia e, deveria (digo eu) figurar na lista de monumentos de interesse publico, do nosso concelho de Fornos de Algodres.

domingo, março 19, 2006

MASSACRE DE LISBOA (CORRECCAO)

Com os meus pedidos de desculpa, quero informar que o massacre de Lisboa, em que foram assassinados mais de 4000 judeus, ocurreu nos dias 19, e seguintes do mes de Abril de 1506 e nao em Marco como eu referi, bem haja o amigo Lingua Morta, que me chamou atencao para o erro. Creio que estas coisas da confusao de datas, deve ser da idade.

CRIPTO-JUDEUS na VILA DE FORNOS


Em continuacao de outras entradas acerca da vila de Fornos (d'Algodres), publico hoje esta fotografia de outra casa, sita na Rua de Torre quase em frente daquela com as gravacoes ja referidas. Nela se podem ver algumas gravacoes nas umbreiras da porta de entrada, e, entre elas algumas cruzes, que indiciam ter sido propriedade de cristaos-novos.

sábado, março 18, 2006

500 ANOS DO MASSACRE DE LISBOA

O meu amigo Nuno Guerreiro veio lembrar-nos uma parte triste e esquecida da nossa historia. Amanha 19 de Marco, cumprem-se 500 anos sobre a data em que comecou, o massacre de judeus na cidade de Lisboa e arredores, leiam a: Rua da Judiaria e ficaram melhor esclarecidos.

Seria bom que ao fim de mais de Quinhentos anos, fizessemos as pazes com esta parte da nossa historia, e reconhecessemos o quanto mais pobres ficamos, depois do edito da expulsao e, principalmente depois da instituicao da inquisicao. Talvez pudessemos ter hoje o desenvolvimento que a Holanda tem. Foi para la que foram, os mais ricos e sabios judeus portugueses, primeiramente.

JUDIARIA OU COMUNA DE FORNOS


Estou convencido que a comunidade judaica, outrora existente em Fornos(d'Algodres) habitou na que e hoje chamada Rua da Torre, ja ai identifiquei alguns indicios de cripto-judeus e, hoje publico mais uma foto de casas que teram sido habitadas por esse povo ha mais de quinhentos anos. Hoje e muito dificil comprova-lo mas todos os indicios para ai me levam. Ao mesmo tempo queria pedir a autarquia, que se promoves-se reabilitacao destas casas, que dao um pessimo aspecto a uma das mais antigas ruas da vila de Fornos de Algodres. Ja o lembrei ao senhor presidente da camara, no entanto vai mais uma achega.

quinta-feira, março 16, 2006

CASA DA CERCA, DO RAMIRAO


Esta e casa, em que se encontra a já por mim referida anteriormente, a seguinte lapide:
ANTÓNIO DE MELO DE S.PAIO
20 DE DEZEMBRO DE 1653
Era outrora muitíssimo mais grandiosa, pois ainda a cerca de 25 anos, existia uma outra ala que ruiu ou foi demolida, em que se encontravam no andar superior, duas belíssimas janelas geminadas em ambas as esquinas, com colunas e outra decoração em boa cantaria.(que pena nessa altura não a ter documentado)
Desconheço a data e as condicoes da destruição dessa ala da casa, pelo que se algum leitor souber, agradecia a gentileza do seu comentário.

A casa que eu suponho datar do século XV, pela sua grandeza fazia supor ser propriedade de família rica, embora ao mesmo tempo não indique ser nenhuma família aristocratica. Também não existe tanto quanto sei, nenhuma referencia a famílias nobres no Ramirao. E embora, também na vizinha e antiga vila de Infias, exista uma família Melo, essa não será tanto quanto sei, tampouco de origem aristocratica.
A lapide referida e em cantaria e, encontra-se incrustada na parede, que separa o quintal e a escada, da porta de entrada, com o largo.

Quando recentemente fui ao Ramirao, deparei-me com a destruição da ala da casa já referida, foi então que me dei conta, das cruzes gravadas na ombreira da porta (foto publicada na entrada anterior) e, comecei então a ligar o apelido S. Paio, com a provável conversão de um judeu de nome: António Melo e, essa data poder ser a data do seu baptismo, tendo adoptado o: S. Paio.
Essas minhas suspeitas foram ainda mais confirmadas, quando na entrada que deita para o pátio referido, encontrei a cruz gravada que hoje publico, em tudo semelhante a outras existentes na judiaria de Trancoso e, a outra que eu descobri também recentemente, na Rua da Torre em Fornos de Algodres.

Não e de estranhar a presença de judeus no Ramirao, porque por aqui passava a via romana Viseu - Celorico - Egitanea, e porque sendo os judeus um povo de mercadores e artezaos tendiam a residir junto as principais vias de comunicação.

Embora sem certezas absolutas, pois para isso necessitaria outras investigacoes, que neste momento se tornam de difícil concretização, creio que estarei muito perto da verdade. No entanto deixo aberta uma porta para a concretização final desta ideia, por parte de qualquer interessado.
Estou convicto de terei sido primeiro, a referir-me a estas evidencias, pelo que me considero de certa forma bafejado pela sorte.

segunda-feira, março 13, 2006

CASA DO SENHOR S. PAIO do RAMIRAO


Enquanto nao escrevo o artigo sobre a casa e, para continuar a despertar curiosidade, aqui publico uma foto, em que na umbreira esquerda de uma porta do res-do-chao, se encontram gravadas estas cruzes.

sábado, março 11, 2006

APELIDOS CRIPTO-JUDAICOS


Em principios da nossa nacionalidade, ja existia no nosso territorio uma significativa comunidade judaica, por essas alturas ainda a quase totalidade dos judeus, usavam nomes e apelidos hebraicos, mas ou por conversao ao cristianismo ou por outras razoes, os judeus foram adoptando paulatinamente nomes e apelidos portugueses, pelo que provavelmente tera havido judeus que usaram um qualquer os apelidos portugueses.
Tambem ha quem afirme, que todos quantos possuam nomes de arvores e de outros objectos, teram ascendentes judaicos, tode ser em alguns casos, mas nao e necessariamente uma verdade absoluta.
Tem tambem afirmado os especialistas nesta area, que muitos judeus conversos adoptaram nomes de santos, ou outros relacionados com a religiao catolica.
Na minha familia tenho dois casos, que poderam ou nao evidenciar essa tendencia, sao os casos das minhas duas avos, uma era Maria do Espirito Santo Almeida e, a outra Virginia da Conceicao. Tambem na minha aldeia havia uma Familia Cruz, para alem de outra Carvalho, Ribeiro, Luz, etc.
Vou-me agora referir a um Antonio de Melo de S. Paio, era o proprietario de uma antiga, grande e interessante casa, na antiga e outrora freguesia do Ramirao, no outrora concelho de Algodres. Nesta casa onde eu recentemente encontrei vestigios de cristaos-novos, deixou o referido invididuo uma inscricao a perpectuar o seu nome na seguinte data: 20 de Dezembro de 1653.

sexta-feira, março 10, 2006

VILA CHA d'ALGODRES-VESTIGIOS DE CRIPTOJUDEUS



Tambem na minha aldeia de Vila Cha, ainda hoje se podem ver vestigios dos criptojudeus ou "cristaos-novos" como foram identificados. Junto ao largo onde no seculo xix foi edificada a fonte de Santo Antonio, ainda se conserva esta antiga casa, onde, nas pedras laterais da porta de entrada, se podem ver tres cruzes gravadas.
Coincidentemente e tambem de registar, que o proprietario desta casa em principios do seculo passado, tinha o nome de: Antonio da Cruz.

quinta-feira, março 09, 2006

NAS VOLTAS PELA "ALTA" BEIRA



Ja aqui referi os agradaveis encontros, que durante a minha estadia na Beira, tive com os amigos de "Terras de Azurara e Tavares", hoje e cumprindo o prometido, deixo-vos umas fotos de um desses encontros, em que para alem do salutar trocar de opinioes, se degustou um saboroso entrecosto entremeado com os enchidos das nossas terras, acompanhado pelas batatas "afreventadas" e por uns "treplos" divinais que eu ja ha muito nao tinha a oportunidade de comer. (para os menos versados em termos regionais nossos, treplos sao grelos de nabo ou nabica.)

Foi ainda ha tao pouco tempo, que ainda conservo estes belos sabores nas minhas papilas gustativas. A todos bem hajam pelos prazenteiros encontros e pela amizade.

PS: A titulo de curiosidade, devo informar que ja os judeus da nossa regiao, consumiam estes "treplos" que pelo amargo lhes fazia lembrar, a amargura que o povo hebraico passou na escavidao do Egipto.

segunda-feira, março 06, 2006

GRAVACOES EM CASAS DE JUDEUS (Cristaos-Novos)


Ja noutra entrada anterior, publiquei uma foto duma casa de judeus em Fornos de Algodres, com uma gravacao em que aparece uma cruz sobre um monte.
O meu amigo Nuno Soares ja me tinha comunicado, e, ate me cedeu a foto que apresento, que na judiaria de Trancoso tambem existem destas gravacoes, alem desta de Fornos encontrei uma outra no Ramirao que apresentarei a seguir.

Deve ter algum significado que desconheco, e para o qual desejaria explicacao de qualquer colaborador ou leitor deste meu blog. Sera que tera a ver com o monte de Siao? (templo do Senhor)

sábado, março 04, 2006

CAPELA DA SENHORA DO O


Como referi na entrada anterior aqui podem ver a capela privada, do solar de onde saiu o primeiro, e unico Barao de Fornos de Algodres, familia Albuquerque Pimentel de Vasconcelos Soveral.Embora o portal lateral seja em arco romanico, creio que a capela datara do seculo XVII ou XVIII

CASA DE JUDEUS (OU SINAGOGA)




Desde há bastante tempo que me interrogo, acerca desta casa situada na esquina da Rua da Torre, com uma travessa que circunda um pequeno quarteirão. A razão da minha curiosidade, vem do facto de ao contrario das casas vizinhas, ser muito mais alta e por possuir uma janela, que embora sem grande grandiosidade, tem ornatos que me fazem situa-la na época quinhentista.

Durante a minha recente visita as "nossas terras", uma vez mais estive junto da referida casa, na esperança de confirmar as minhas suspeitas. Fotografei a referida janela, e, tratei de descobrir junto ao portal em cantaria cortada em 45 graus, alguma reminiscencia de judeus ou "cristãos-novos". Não tendo descoberto nada e desapontado, já me retirava quando consegui descobrir noutra fachada da mesma casa, junto a uma janela, as gravacoes nas pedras adjacentes, que registei e comparto.

Não calculam os meus amigos a alegria que senti, não só porque as minhas suspeitas estavam correctas, como porque tanto quanto sei, sou o primeiro a dar a conhecer estes factos. A mim já me chegava a gravação da cruz, na pedra do lado direito da janela, mas para minha surpresa na pedra inferior, para alem duma gravação em todo idêntica a outras na judiaria de Trancoso, (cruz sobre um monte) existe outra do que parece ser uma taça com o aparente numero 185.(Será uma data incompleta, ou algum numero associado aos judeus? Ou ate letras hebraicas mal gravadas?)

Esta casa foi sem duvida propriedade de algum judeu endinheirado, e, ate poderá ter sido aqui, que se situou uma provável sinagoga, ou casa de oração judaica da antiga vila de Fornos.

Também e interessante, e, provavelmente terá algum relacionamento, o seguinte facto: Do lado oposto a estas construcoes na referida Travessa, situa-se uma capela de invocação de Na. Sa. do O, propriedade da família Vasconcelos Soveral. Capela essa que, ao contrario das outras capelas particulares da vila, possuiu o portal principal de entrada, resguardado por um muro para não ter acesso directo para a rua. Será que os cristianissimos senhores deste solar, não queriam nenhum mesmo nenhum contacto com os judeus?

quinta-feira, março 02, 2006

ABRAHAM LOPES CARDOZO

Durante o meu interregno, na actualializacao deste blog, aconteceu um facto que considero relevante, e, digno de registo neste espaco.
Ja algum tempo atraz, me referi a uma familia de judeus ilustres da cidade de Nova York, de apelido "Lopes Cardozo", esta familia tem origens em judeus sefarditas portugueses, que imigraram para a Holanda no seculo XVI, durante as presseguicoes aos cristaos-novos. Mais tarde estiveram entre os judeus que fundaram a primeira sinagoga na antiga Nova Amesterdao, que foi a primeira sinagoga Americana.

Sera pelo facto de possuir-mos eu, e, a minha familia, os mesmos apelidos, que nao quiz deixar (embora com algum atrazo) de mencionar o desaparecimento do Rabino emerito da sinagoga Portuguesa-Espanhola de Nona York: Abraham Lopes Cardozo, que com 91 anos de idade, e, depois deixar reconhecido trabalho, no estudo e perservacao, da heranca musical sefardita portuguesa. Deixou o mundo dos vivos no passado 21 de Fevereiro.

Quero ao mesmo tempo que agradeco esta informacao ao amigo: Nuno Guerreiro, desejar-lhe as boas vindas a costa leste americana. Podem os meus leitores interessados em temas judaicos, consultar o seu "site" atravez dos meus links em "Rua da Judiaria"

NOTAS DO INTERREGNO

Durante a minha estadia por "Terras de Algodres", tive o grato prazer de conhecer pessoalmente, um grupo de amigos das "Terras de Tavares e Azurara", que tem um bom vicio (digo eu) de consultar este humilde blog.
Foi muito bom, ter compartido com eles, alguns bons momentos de confraternizacao, que espero se repitam em opportunidades futuras. Noutra entrada publicarei fotos desses encontros.

Foi tambem com prazer acrescentado, que tive a honra de conhecer o meu amigo e "conterraneo": Nuno Soares que publica o "Blog sobre Algodres",(ver meus links) que para alem de muito ter contribuido para um conhecimento historico, mais profundo da nossa regiao, foi quem me "infectou" com esta doenca bloguistica.
Para ele e sua familia que nos receram tao gentilmente, e, por tudo o resto, vai um sincero "Bem Hajam"

Tudo isto so vem confirmar, aquilo que todos ja sabem (ou deviam saber); Nos os beiroes da Beira Alta, somos o maximo em simpatia e hospitalidade, pelo que aqueles que nao a conhecem, venham visitar esta Beira onde se situa a Serra mais alta do Portugal continental.